segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ESTUDO DE CÉLULA - 27/01

UMA FAMÍLIA FIRMADA NA ROCHA - PARTE 2
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.” (Mateus 7:24-25) Na semana passada, vimos que o ministério de Jesus é marcado por diversos discursos direcionados às famílias. No Sermão do Monte, Jesus ministrou para muitas famílias ansiosas por uma palavra de vida. Ali, Jesus lhes ensinou que uma casa só pode ser estável se for construída sobre a Rocha. Nesta semana, você compreenderá a importância de conquistar a sua própria casa, colocando em prática o Princípio que você tem ouvido. CONQUISTANDO NOSSA PRÓPRIA CASA Como líderes, precisamos estar curados para curar, e, por isso, estamos recebendo tanto ensinamento. O Senhor quer que sejamos ajudados para ajudar. Assim, nossos discípulos terão direito às suas casas e ressuscitarão sua dignidade. Quando olhamos o estado crítico em que alguns discípulos vivem e não nos importamos, não estamos agindo como discipuladores de excelência. O discipulador serve para ajudar as pessoas a saírem do nível em que estão. Alguns vivem uma vida miserável e não podemos alimentar a miséria deles. Não somos políticos, somos profetas, e, por isso, precisamos tirá-los daquela calamidade com uma palavra de vida. A palavra de vida vale mais do que dinheiro, porque muda caráter, e se o caráter é modificado, as pessoas começam a ter atitudes novas. Precisamos ouvir atentamente o que Jesus quer nos ensinar. O texto mostra inicialmente dois princípios básicos: ouvir e praticar. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática...” (Mateus 7:24a). A maioria das pessoas que vai à Igreja ainda ouve, mas não pratica. As pessoas gostam de alimentar a mediocridade, de buscar alimentos que reforcem as debilidades da sua alma. Jesus nos desafia a ouvir e a praticar o que ouvimos. Nem sempre é bom e fácil ouvir. Muitas vezes é mais difícil ouvir do que falar. Existem algumas verdades que só ouvimos debaixo da disciplina, mas não queremos ouvir, porque confrontam o nosso caráter. O Mestre não teve um discurso fácil nestes três capítulos (Mateus 5, 6 e 7). Ele fez um confronto e, quando terminou, o povo estava maravilhado, o que significa que o povo estava curado, que recebeu aquela palavra. Jesus foi muito duro nesse discurso, mas era o que o povo precisava ouvir. O discurso profético é difícil de falar, mais ainda de ouvi-lo. Mas, ou você ouve, ou não ouve. Ou você pratica, ou não pratica. Quase ouvir não é ouvir. Muitos dizem que uma parte da Bíblia presta e a outra não. Só presta a parte que me agrada, que alimenta a minha alma, mas aquela que me confronta é horrível. Deus quer nos ensinar que precisamos ouvir e praticar. Quem ouve e não pratica não demonstra sabedoria. Só é sábio aquele que ouve e pratica a Palavra. Ouvir e praticar são princípios de sabedoria que Deus quer inserir em nosso caráter. Os homens que ouvem e praticam são chamados por Deus de homens sábios. O homem sábio é chamado de prudente. A Bíblia indica que um homem prudente é aquele que constrói com base nos princípios. O construtor de princípios é também um construtor de família. Jesus fala da prudência e sabedoria, do ouvir e praticar para justificar casas, famílias. Jesus começa a mostrar contextos altamente relevantes. Um homem e uma mulher prudentes, sábios, são homens que constroem corretamente, não improvisam. A família não é um projeto improvisado, é um projeto construído corretamente. Somos, muitas vezes, acostumados a improvisar tudo. Existem pessoas que improvisam até outra família... O homem prudente tem opções tanto quanto as outras pessoas. Todos têm o direito de andar por onde quiserem, de decidir pela vida ou pela morte diante das opções que são dadas. Vemos que na vida de um homem sábio, que tem muitas opções, a única coisa que o diferencia dos demais é a decisão dele. Ele toma decisões coerentes, maduras, pensadas. Já estudamos que a mulher que não sabe construir sua casa é tola, assim como um homem que não sabe construir também é tolo. Um homem e uma mulher sábios eliminam a possibilidade de construir sua casa num lugar suspeito e decidem construir na rocha. No contexto bíblico, rocha fala de permanência histórica. Construa uma família histórica, para que, ao falarem seu sobrenome, as pessoas tenham boas referências. A Bíblia diz que Deus nos daria um nome que as nações teriam pavor, um nome elevado, nome de honra (Isaías 56:5). Deus quer honrar a nossa família. Assim será com cada um de nós: nossa herança será perpétua na Terra. Construir sobre a rocha é construir perpetuamente. Jerusalém está no mesmo lugar desde os dias de Davi até os dias de hoje. Você precisa construir num lugar que seja permanente. Jesus não está falando de uma mentalidade nômade. Ele diz que devemos fazer uma construção firme. Podemos ver, pelo contexto bíblico, que a nossa construção deve ser firme, permanente e segura. Quando enfatizamos esse tipo de construção, revelamos um caráter de sabedoria. Quando entendemos que a casa é firmada na rocha, estamos no conceito correto da sabedoria de Deus. Quando falamos de casa firmada na rocha, automaticamente, lembramos que há uma permanência histórica familiar, firmeza, e segurança. Jesus, então, começa a falar que caiu a chuva. Imagine o povo sentado e Jesus dizendo que caiu a chuva num país onde chove só quatro vezes durante o ano! Mas o aspecto principal a ser entendido é que nossa família pode estar na rota do córrego, sujeita ao risco. Jesus está dizendo: tire a sua família do córrego; não a sujeite ao risco. Essa parte do ensinamento, fala-nos de duas coisas: a falta de firmeza e a falta de estratégia. Quando Jesus falou que a chuva cairia, sabia o que era uma tempestade de deserto. Gênesis 49:1-4 fala da profecia para Rubem, que era como as águas impetuosas do deserto. Quando chove no deserto, a chuva leva o gado, as ovelhas, as tendas, os servos, tudo aquilo que o nômade tem. Em horas, ele pode ficar sem absolutamente nada. Jesus mostrou que eles estavam construindo em córregos e essa atitude era a assinatura do óbito familiar, pois quando a chuva viesse e as águas do deserto se avolumassem, elas iriam correr e o que estivesse na frente seria levado. A água não pede licença para passar, não avisa quando vai chegar. Quando Jesus diz que a chuva cairia, Ele sabia do que estava falando. Estava mostrando que se a chuva viesse e as águas subissem, se a família estivesse no córrego, no lugar de risco, não sobraria nada dela. Todas as famílias nômades que não fizeram um estudo geográfico antes de colocar as tendas, morreram nas águas impetuosas. Jesus está dizendo que essa chuva não é sinal de maldição, mas é uma chamada para a família ter atenção. Essa chuva pode ser uma bênção para a família, pode tirá-la da vida de deserto, como pode eliminar a família, vai depender da estratégia geográfica que você usar. Continua...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ESTUDO DE CÉLULA - 20/01

UMA FAMÍLIA FIRMADA NA ROCHA - PARTE 1 TEXTO: (Mateus 7:24-25)
O ministério de Jesus é marcado por diversos discursos direcionados às famílias. Vemos claramente isso na ministração do Senhor diante de uma multidão no sermão do monte. Ali havia muitas famílias ansiosas por uma palavra vinda de Deus que lhes dessem uma solução para os seus casamentos. A Bíblia está recheada de menções ao assunto família. O primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, Gênesis, identifica a formação da família. O livro de Malaquias termina falando de restauração da família. O primeiro livro do Novo Testamento, Mateus, começa falando da genealogia familiar. O primeiro discurso de Jesus retratou os princípios éticos e morais, e culmina falando para as famílias. Como consequência disso, começa visitar as casas, as famílias. O último livro da Bíblia, Apocalipse, em seu último capítulo, fala da restauração de uma família chamada planeta Terra. Tudo começou com uma família e tudo vai terminar com uma família. Tudo começou com um casal que gerou uma família e vai terminar em uma família restaurada no Último Adão, Jesus. Isso deixa claro a todos que o discurso de Deus é a família. Jesus, por ordem divina, não era casado, porque era o Messias e não podia ter uma genealogia física. Jesus não teve uma herança na carne para que seu ministério não fosse da carne. A restauração dEle era uma restauração do espírito. Cumpre em Abraão o decreto de Deus de que seriam multiplicadas as famílias da Terra, mas por intermédio do Messias, as famílias seriam restauradas. Abraão veio para multiplicar, o Messias veio para restaurar. Somos descendentes de Abraão, então vamos multiplicar. Já que temos o Messias no coração, por essa herança e aliança, vamos restaurar. Gálatas 3 diz que a mesma semente que estava em Abraão está dentro de nós por intermédio de Jesus para multiplicar e restaurar. Aqui não fala só da multiplicação na carne, mas a multiplicação no espírito. Uma multiplicação na carne tem apenas as questões da carne, mas com a restauração do espírito, colheremos o fruto do Espírito. Casa, templo e tabernáculo - O primeiro casal – Adão e Eva – teve a promessa de que Jesus restauraria a família. Na sequência, temos Noé, Abraão, Moisés, Josué. Você pode perguntar: E Elias? Mas chega ao capítulo 4 de Malaquias, versículo 5, Deus diz que Elias era um profeta da família. A Bíblia diz que nos últimos dias viria uma unção de Elias, uma unção profética só para restaurar casamentos, para converter corações de pais aos filhos, de filhos aos pais, corações de família. Jesus queria ensinar o que é casa no contexto bíblico. Talvez você diga que casa é uma estrutura física formada por algumas paredes bem trabalhadas com um telhado em cima. Essa é nossa interpretação física de casa, mas Jesus ensinava para um povo nômade que morava em cavernas e tendas; um povo que tinha como referência de cidade, Jerusalém, e não tinha intenção alguma de construir casas. O povo vivia em tendas porque quando o lugar passava por algum tipo de escassez, eles se mudavam para outro lugar para buscar suprimento. Então, o público de Jesus era de pessoas que viviam em cavernas, grutas, tendas no deserto. Podemos imaginar o que Jesus queria dizer para a cabeça de um nômade, para alguém que só tinha como referência de família e cidade Jerusalém? Eles tinham realidades distintas daqueles que tinham suas casas e residências fixas. Falar de uma coisa que é conforto para mim e desgraça para o outro é muito fácil. Precisamos falar de coisas que sejam tanto dificuldade para mim quanto para o outro. Jesus fala de uma casa estável construída sobre a Rocha. Ele não diz o tipo de material para a construção da casa, mas dá as pistas dentro do contexto de mentalidade de deserto. Aqueles homens conheciam a mentalidade de deserto e sabiam o que Jesus estava dizendo. Tanto sabiam que ficaram maravilhados com a Sua doutrina. Casa, no sentido hebraico, tem três conotações. Primeiro, moradia em deserto, em cavernas e em habitações de pedras. Segundo, casa tinha o entendimento de tabernáculo. Terceiro, casa poderia ser compreendida como templo. Por isso, o povo ia para o templo com satisfação, porque entendiam que ali era a casa de Deus, que era a casa deles. Precisamos receber essa profecia que a casa de nosso Pai é também a nossa casa, pois somos Seus filhos. Jesus está falando de casa como estrutura física e depois fala que essa estrutura precisa ser habitada por família. Aqui entra o contexto familiar. A meta não é levar a família para o templo, é trazer o templo para a família. A meta não é levar a família para o tabernáculo, é trazer o tabernáculo para a família. A meta não é levar a família para o deserto para entender o que é ser nômade, mas tirar a família de uma habitação insegura e trazê-la para uma habitação firme. O discurso de Jesus não foi improvisado. Ele estava ali materializando a Boa Nova do Pai, dizendo que eles poderiam ter uma casa firme. Ele estava falando de verdades bem próximas a realidade deles. Tudo o que Jesus falava ali entrava no coração. Quando Ele fala sobre o homem sábio e o tolo, aborda a realidade de alguns que sofreram catástrofes, porque não vigiaram com sabedoria. Continua...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ESTUDO DE CELULA PARA 13/01

DISCIPULADOR NO ALTAR - PARTE 2 Texto: “O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.” (Levítico 6:12) Verdade Central: O que todo líder sério quer é formar discípulos no Altar e para o Altar, verdadeiros adoradores. Formar a personalidade do discipulado no Altar de Deus é uma tarefa árdua, mas prazerosa. Introdução: No Altar de Deus, só pode subir quem é homem e mulher do Altar. Inclusive, se você ainda não fez, deve participar do Encontro de Levitas. Lá aprenderá sobre fogo santo no Altar, e o que deve e o que não deve estar no Altar. Nossa responsabilidade no Altar de Deus deve ser muito intensa. Quando Yeshua ministrava, Ele referenciava o Altar. Então, é responsabilidade nossa, como Pastor, líder, discípulo do Altar, zelar pelo Altar da Casa do Senhor. É nosso dever ensinar para os discípulos o respeito, o amor e o cuidado com o Altar. O Senhor diz que o Altar em ruínas será restaurado por aquele que tem a visão do Tabernáculo de Davi, que tem a visão de respeito e de restauração, por aqueles que cuidam da Casa do Senhor (Amós 9:11-13). O Altar não muda com a modernidade O legalismo extremou por um lado, e a visão fundamentalista e moderna, muito aberta, acabou abrindo precedentes pelos quais cometemos alguns descuidos com o Altar, apesar de não termos esse direito, visto que o Altar não é nosso, é de Deus. O Altar não foi consagrado para homem algum, mas para Deus. Somente aqueles que foram consagrados por Deus estão autorizados a subir e a cuidar dele. Aqueles a quem Deus separou sobem, porque todos que sobem ao Altar viram notícia espiritual. Se você quer evitar ser notícia espiritual e não despertar principados e potestades, não suba ao Altar de Deus. Caso contrário, podemos travar uma guerra desconhecida e essa guerra causar muitos desconfortos para cada um de nós. O discipulado pode ser uma cadeia de ensino onde as pessoas vão aprender a valorizar a importância de vir à Casa do Senhor. Diferença entre quem teme e quem não teme a Deus Para alguém que não tem temor a Deus quebrar um princípio não representa peso nenhum. Mas para quem teme a Deus e respeita o líder, uma quebra de princípio tem um peso muito grande. Lembro de uma situação que aconteceu. Tenho um irmão que é militar, e, quando ele veio a Manaus, tirou uma foto sentado em minha cadeira. Só que eu não sabia de nada. Isso o incomodou tanto, que ele foi a minha casa pedir perdão. Ele disse que tinha quebrado um princípio. Mas ele falou tanto que eu lhe perguntei: “Meu irmão, diga qual foi o princípio quebrado”. Eu lhe disse que era uma bobagem, afinal é meu irmão. Mas ele fez questão de lembrar que também era meu discípulo. E, que, para sentar na minha cadeira, precisava ter pedido, antes, licença. De toda a nossa conversa, o que mais me chamou a atenção foi a comparação que ele fez. Ele disse: “Renê, eu nunca sentei na cadeira de um General. Eu conheço princípios, sei que não devo sentar na cadeira de um General. Quando sentei na sua cadeira, depois, senti como se estivesse quebrado princípios espirituais, por não ter sido autorizado. Imagino que na sua sala, sentado naquela cadeira, você recebe e ministra palavra de vida. Dali você escreve, doutrina, orienta; então, não posso sentar na sua cadeira sem o seu aval. Peço desculpas, meu irmão. Se você deixar, eu fico com essa foto, se não, eu deleto da máquina”. E eu disse a ele que, claro, poderia ficar com a foto. Existem lugares que a gente só pode entrar se for convidado. E os nossos discípulos precisam entender que há situações que são do nosso discipulado, mas outras fugiram do nosso controle por causa da falta de temor. Pela falta de temor, fugiram da competência do discipulado. O Altar é consagrado, é solene O Altar é consagrado, solene. Creio que isso você já entendeu. Tudo que está no Altar também é consagrado e solene. Você foi escolhido para cuidar, amar e zelar pelo Altar de Deus. A exemplo de tudo que está no Altar ser consagrado e solene, quero lembrar alguns e ensinar a outros, que o quarto do casal é consagrado ao casal. Também deve ser amado, cuidado e zelado pelo casal. Eu tenho um princípio, peço desculpas àqueles que são mais generosos do que eu, mas na minha cama, na qual eu e minha esposa dormimos, não levo visitas. Sabe por quê? Porque muitas vezes, para sermos gentis com os visitantes que aparecem em nossas casas, damos o lugar de maior honra da nossa casa. O leito não pode ser contaminado nem ser suspeitamente contaminado. Muitas vezes cedemos nosso quarto na maior das boas intenções, mas não conhecemos a vida do casal, não sabemos como vivem na intimidade. Você pode dizer: ‘Eu conheço, Apóstolo’. E eu lhe respondo que não conhece, não na intimidade de casal. A casa e o discipulado são sagrados. Lembro-me que no início da Visão, eu ensinava sobre o cuidado de não deixar um pregador que você não conhece ministrar na célula, por mais que digam que é uma bênção, você não conhece. Quanto a mim, até hoje tenho sido cuidadoso de não expor as ovelhas que Deus me confiou a um líder que eu não conheço o histórico. Isso é cuidado com o Altar de Deus. Seja você também cuidadoso com o Altar que lhe foi confiado. Continua...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ESTUDO DE CELULA PARA 06/01/13

DISCIPULADOR NO ALTAR - PARTE 2
Texto: “O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.” (Levítico 6:12) Verdade Central: O que todo líder sério quer é formar discípulos no Altar e para o Altar, verdadeiros adoradores. Formar a personalidade do discipulado no Altar de Deus é uma tarefa árdua, mas prazerosa. Introdução: No Altar de Deus, só pode subir quem é homem e mulher do Altar. Inclusive, se você ainda não fez, deve participar do Encontro de Levitas. Lá aprenderá sobre fogo santo no Altar, e o que deve e o que não deve estar no Altar. Nossa responsabilidade no Altar de Deus deve ser muito intensa. Quando Yeshua ministrava, Ele referenciava o Altar. Então, é responsabilidade nossa, como Pastor, líder, discípulo do Altar, zelar pelo Altar da Casa do Senhor. É nosso dever ensinar para os discípulos o respeito, o amor e o cuidado com o Altar. O Senhor diz que o Altar em ruínas será restaurado por aquele que tem a visão do Tabernáculo de Davi, que tem a visão de respeito e de restauração, por aqueles que cuidam da Casa do Senhor (Amós 9:11-13). O Altar não muda com a modernidade O legalismo extremou por um lado, e a visão fundamentalista e moderna, muito aberta, acabou abrindo precedentes pelos quais cometemos alguns descuidos com o Altar, apesar de não termos esse direito, visto que o Altar não é nosso, é de Deus. O Altar não foi consagrado para homem algum, mas para Deus. Somente aqueles que foram consagrados por Deus estão autorizados a subir e a cuidar dele. Aqueles a quem Deus separou sobem, porque todos que sobem ao Altar viram notícia espiritual. Se você quer evitar ser notícia espiritual e não despertar principados e potestades, não suba ao Altar de Deus. Caso contrário, podemos travar uma guerra desconhecida e essa guerra causar muitos desconfortos para cada um de nós. O discipulado pode ser uma cadeia de ensino onde as pessoas vão aprender a valorizar a importância de vir à Casa do Senhor. Diferença entre quem teme e quem não teme a Deus Para alguém que não tem temor a Deus quebrar um princípio não representa peso nenhum. Mas para quem teme a Deus e respeita o líder, uma quebra de princípio tem um peso muito grande. Lembro de uma situação que aconteceu. Tenho um irmão que é militar, e, quando ele veio a Manaus, tirou uma foto sentado em minha cadeira. Só que eu não sabia de nada. Isso o incomodou tanto, que ele foi a minha casa pedir perdão. Ele disse que tinha quebrado um princípio. Mas ele falou tanto que eu lhe perguntei: “Meu irmão, diga qual foi o princípio quebrado”. Eu lhe disse que era uma bobagem, afinal é meu irmão. Mas ele fez questão de lembrar que também era meu discípulo. E, que, para sentar na minha cadeira, precisava ter pedido, antes, licença. De toda a nossa conversa, o que mais me chamou a atenção foi a comparação que ele fez. Ele disse: “Renê, eu nunca sentei na cadeira de um General. Eu conheço princípios, sei que não devo sentar na cadeira de um General. Quando sentei na sua cadeira, depois, senti como se estivesse quebrado princípios espirituais, por não ter sido autorizado. Imagino que na sua sala, sentado naquela cadeira, você recebe e ministra palavra de vida. Dali você escreve, doutrina, orienta; então, não posso sentar na sua cadeira sem o seu aval. Peço desculpas, meu irmão. Se você deixar, eu fico com essa foto, se não, eu deleto da máquina”. E eu disse a ele que, claro, poderia ficar com a foto. Existem lugares que a gente só pode entrar se for convidado. E os nossos discípulos precisam entender que há situações que são do nosso discipulado, mas outras fugiram do nosso controle por causa da falta de temor. Pela falta de temor, fugiram da competência do discipulado. O Altar é consagrado, é solene O Altar é consagrado, solene. Creio que isso você já entendeu. Tudo que está no Altar também é consagrado e solene. Você foi escolhido para cuidar, amar e zelar pelo Altar de Deus. A exemplo de tudo que está no Altar ser consagrado e solene, quero lembrar alguns e ensinar a outros, que o quarto do casal é consagrado ao casal. Também deve ser amado, cuidado e zelado pelo casal. Eu tenho um princípio, peço desculpas àqueles que são mais generosos do que eu, mas na minha cama, na qual eu e minha esposa dormimos, não levo visitas. Sabe por quê? Porque muitas vezes, para sermos gentis com os visitantes que aparecem em nossas casas, damos o lugar de maior honra da nossa casa. O leito não pode ser contaminado nem ser suspeitamente contaminado. Muitas vezes cedemos nosso quarto na maior das boas intenções, mas não conhecemos a vida do casal, não sabemos como vivem na intimidade. Você pode dizer: ‘Eu conheço, Apóstolo’. E eu lhe respondo que não conhece, não na intimidade de casal. A casa e o discipulado são sagrados. Lembro-me que no início da Visão, eu ensinava sobre o cuidado de não deixar um pregador que você não conhece ministrar na célula, por mais que digam que é uma bênção, você não conhece. Quanto a mim, até hoje tenho sido cuidadoso de não expor as ovelhas que Deus me confiou a um líder que eu não conheço o histórico. Isso é cuidado com o Altar de Deus. Seja você também cuidadoso com o Altar que lhe foi confiado. Continua...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CAFÉ DE SOLTEIROS COM O APÓSTOLO

ESTUDO DE CELULA - 30/12

O Discurso Bíblico sobre Honra e a Prosperidade Para Células
“Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33) O reino da prosperidade é um reino diferente. Nesse reino, não é qualquer pessoa que entra. No reino do rico ou do pobre, qualquer pessoa entra por uma questão casual, de trabalho, etc. Mas no reino da prosperidade, só entra quem cumpre princípios. O reino da prosperidade tem trilhos e cada trilho tem um destino. Deus trabalha com destinos específicos. Dentro do reino comum, onde há pessoas pobres, e foi Deus quem criou o pobre, apesar de Ele não ser o Senhor da pobreza, é possível que encontremos pessoas que almejem sair da linha de pobreza porque têm vontade de mudar de vida. Trabalham, investem e são abençoadas por Deus. No Salmo 32, o salmista ficou irritado porque o ímpio prosperava. De igual modo, você pode conhecer um homem muito rico e já ter até sentido raiva ou inveja por isso. Mas saiba que não é porque a pessoa é rica que também é próspera. A Bíblia diz que o salmista entrou num mau humor terrível porque o ímpio estava prosperando, enriquecendo. Mas Deus lhe disse que o justo não ficaria desamparado nem a sua descendência mendigaria o pão. Os que andam com Deus são acrescentados em prosperidade, e a prosperidade que o Senhor tem para os Seus filhos é muito diferente da ‘prosperidade’ que o mundo apresenta. A riqueza falsa, adquirida de forma errada, com quebra de princípios, fazendo das pessoas trampolim, defraudando o pobre, tirando o direito do trabalhador, sonegando imposto, não é duradoura. Observe que pessoas que ‘sobem’ dessa forma, da mesma forma como ‘sobem’, descem. Mas os que entram na trilha do princípio, prosperam de forma correta. Sempre costumo explicar que há diferença entre sucesso e êxito. Os que ganham muito, mas de forma desonesta, alcançam sucesso. Mas todo sucesso tem insucesso. Porém, os que entram no êxito, entram em uma ação contínua. O Senhor lhes agrega bens no sobrenatural. Herança humana é uma dádiva humana, fruto de trabalho. Mas a prosperidade é resposta divina. Todas as pessoas que entram em prosperidade nunca decrescem, sempre são acrescentadas. As pessoas que entram em prosperidade cumprem o princípio de Mateus 6:33. “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas.” Prosperidade financeira é um favor divino Você precisa entender que prosperidade financeira é um favor divino. Quando você cumpre os princípios, Deus Se agrada de você e o prospera. Podemos lembrar de alguns personagens bíblicos que andaram com Deus, cumprindo princípios e prosperaram. - Abrão. Mesmo tendo 75 anos de idade, Deus prosperou Abrão. Isso para que saibamos que nunca é tarde para ter a sorte mudada de forma absurda. - Moisés. Moisés também teve a sorte mudada. Deus o prosperou de forma absurda. Mas antes de prosperar absurdamente, o Senhor fez com que Moisés fosse filtrado no deserto por 40 anos. Deus trocou as sandálias de Moisés e o fez andar por caminhos santos; o mesmo Ele fará com você. Todos os que andarem com você também prosperarão. Esse é o princípio de Deus de prosperidade para os que decidem andar com Ele. - Davi. Davi foi um homem que agradou o coração de Deus. Teve muitas situações de pecado em sua vida. Por causa dele, muitos tiveram a sua vida ceifada. Podemos afirmar, através do ensinamento de Davi, que todo pecador é criminoso, porque pecado é delito; delito é crime. Então, todo pecador é criminoso no mundo espiritual. Davi foi um homem que pecou, sim, mas que se arrependeu de uma forma que Deus Se agradou do seu arrependimento e o fez prosperar de forma absurda. O mesmo pode fazer com você. A forma de você anular o seu passado é através do arrependimento. Davi sabia que toda a sua prosperidade vinha do Deus Todo Poderoso. Ele disse que Deus o havia tirado de detrás dos currais, do meio do charco de lama para fazê-lo rei de Israel. Ele se arrependeu de todos os seus pecados. Essa foi a diferença na vida de Davi. Ele não tinha remorso, mas se arrependia de forma verdadeira. Ele permitia que a ação divina corresse em sua vida. Através da vida desses grandes homens de Deus e de muitos outros que não foram citados neste estudo, podemos aprender que há uma grande diferença entre riquezas e prosperidade. Riquezas estão ligadas a ações humanas. Prosperidade está ligada a ações divinas. Então, não ande confundido nesses conceitos. Saiba reconhecer a diferença entre uma coisa e outra. Quando você vir um homem rico, saiba que é a ação humana que entrou em operação. E que todo trabalhador é digno do seu salário, seja ímpio, seja crente. Mas, quando você vir um homem próspero, saiba que a ação divina entrou em operação, porque os princípios foram observados e guardados. Que você entre na rota da prosperidade. Que haja desejo no seu coração de agradar a Deus para que Ele também Se agrade de você. Deseje entrar nessa ação. Agrade o coração de Deus e prospere de forma absurda como todos os grandes homens de Deus prosperaram. “Amado, acima de tudo, faço votos por tudo prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.” (III João 2)

BATISMO DIA 06 DE JANEIRO